3 de nov. de 2017

Enriquecimento Ambiental - O quê é isso?

Os animais na natureza estão constantemente em busca de alimento, água, território, disputas pelo parceiro sexual, abrigo, evitando predadores. Vivem novas experiências com muita freqüência, tendo a oportunidade de aprender com cada escolha que fazem. Em um ambiente artificial, a alimentação é fornecida e os animais não precisam competir, estando protegidos de seus predadores. Muitas vezes o ambiente não possui distrações (são jaulas de cimento e grade ou gaiolas), levando o animal a viver anos em espaço muito reduzido e sem nenhum desafio físico e mental. Isso gera sérios problemas comportamentais.
Apenas na década de 70 o conceito de enriquecimento ambiental começou a ser difundido e aplicado em zoológicos pelo mundo. Enriquecimento ambiental é a criação de um ambiente mais complexo e interativo, promovendo desafios e novidades que simulam situações que ocorreriam na natureza, oferecendo oportunidade de escolha ao animal mantido em cativeiro. Isto permite a expressão de comportamentos específicos de cada espécie. É necessário que se faça uma investigação comportamental, principalmente de espécies pouco conhecidas. Logicamente há uma limitação de espaço e atividades, mas é possível incrementar imensamente o ambiente em que o animal vive com o enriquecimento, tornando-o mais complexo, portanto, menos previsível.



Existem cinco tipos de enriquecimento ambiental, que devem ser apropriados a espécie em questão, para garantir não só a segurança dos animais como do público, no caso de animais cativos no zoológico. São eles:
1. Físico: relacionado a estrutura física do recinto, ou seja, introdução de aparatos que deixem o ambiente semelhante ao habitat natural de cada espécie. Exemplo: vegetação, diferentes substratos (como terra, areia, grama, folhas secas), estruturas para se pendurar e balançar (como cordas, troncos ou mangueira de bombeiro) etc.
2. Sensorial: É amplamente utilizado e consiste na estimulação dos cinco sentidos dos animais: visual, auditivo, olfativo, tátil e gustativo. Sons com vocalizações, ervas aromáticas, urina e fezes de outros animais (com acompanhamento periódico, através de exames coproparasitológicos)
3. Cognitivo: Dispositivos mecânicos (“quebra-cabeças”) para os animais manipularem são maneiras de estimular suas capacidades intelectuais.
4. Social: Consiste na interação intra-específica ou inter-específica que pode ser criada dentro de um recinto. Os animais têm a oportunidade de interagir com outras espécies que naturalmente conviveriam na natureza ou com indivíduos da mesma espécie.
5. Alimentar: variações na alimentação também podem ser consideradas um tipo de enriquecimento ambiental em cativeiro. É de suma importância ressaltar que tais variações devem ser DE ACORDO com os hábitos de cada espécie, visando sempre o bem-estar animal. Alimentos que não constam na dieta habitual do cativeiro podem ser oferecidos aos animais esporadicamente, como frutas da época, por exemplo. Variações na maneira como estes alimentos são oferecidos (inteiros, escondidos ou congelados), na freqüência (diariamente ou não) e no horário (manhã, tarde ou noite).

A primeira coisa que nos chamou a atenção quando visitamos o Zoológico de São Paulo, foi que a maioria dos psitacídeos estava com casal formado. Este tipo de conduta, ainda pouco explorada, chama-se Enriquecimento Social, explicado acima. Alguns animais, como os primatas que apresentam hábitos sociais bastante evidentes, têm maior necessidade deste tipo de atividade; já outros de hábitos solitários pouco dependem desse tipo de interação.
Desta forma, uma das técnicas de enriquecimento que podem ser utilizadas para minimizar esta questão é o uso de espelhos para proporcionar aos animais novos estímulos no ambiente cativo. Para alguns indivíduos, o espelho pode ainda exercer uma outra função a partir do momento em que eles se reconhecem ao observar sua imagem refletida, como acontece com a maioria dos chimpanzés (Pan troglodytes). Ao estimular a capacidade cognitiva destes animais, estamos contribuindo também com seu bem-estar.
Ainda convém citar que assim como as demais técnicas de enriquecimento ambiental, esta deve ter sua permanência previamente determinada, bem como ser acompanhada de observações etológicas para garantir a segurança dos animais.


Disponibilizado por: Unknown11/03/2017 10:37:00 PM

Adaptação de um Twister com o dono


"Meu rato Twister filhote não quer ficar na gaiola, tem dois andares, espaço grande, comida, água, uma casinha com jornal, brinquedos p roer, e o chão forrado com um tipo de serragem que absorve a urina dele... Mas mesmo assim ele escapa pelos vãos da gaiola e se esconde de baixo do armário.. Ele parece estar assustado, faz dois dias que chegou em casa, é curioso é só tenho ele...ele está infeliz sem amigos?? Porque sai da gaiola e se esconde???"


Olá querido leitor!
É importante fazer uma adaptação, sem ruídos em demasia, sem estresses que só irão assustar ainda mais seu ratinho recém chegado.
O vá conquistando pelo estomago, e fale com ele com uma voz baixa, calma...
Que o tranquilize.

Se for uma ratazana Twsiter Fêmea, recomendo você comprar mais uma fêmea.
Caso seja macho, desconsidere, pois um casal de ratos pode dar 12 filhotes por ninhada...

Disponibilizado por: Unknown11/03/2017 10:26:00 PM